quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Escrever é minha liberdade!

Desde os primeiros momentos em que comecei a me debruçar sobre mim mesmo e tentei dar os primeiros passos para me auto-compreender me enxerguei como alguém incomum e dotado de características que provocariam momentos e situações em minha vida em que me sentiria aflito e preocupado. A busca por me conhecer e além disso me compreender tem sido algo que tenho praticado diariamente e dentro deste autoconhecimento a minha literatura tem me ajudado muito e através do que escrevo e das composições das personagens que crio me identifico e me entrego. Me vejo e me sinto parte das minhas histórias a partir da minha própria personalidade refletida ali.
Escrevo sobre a vida e tento mostrar e estudar nas minhas personagens o comportamento, as inseguranças, as frustrações, os desejos e os medos que compõem a alma humana e dentro disto me entrego e me assumo como ser humano, com vícios, medos, alegrias, atitudes e comportamentos dignos das palmas insurdecedoras e dos olhares desafiadores e intolerantes de quem não entende ou não aceita que o outro não precisa necessariamnete ser a encarnação dos seus desejos e rótulos.
A parftir daí posso dizer que nos momentos em que estou escrevendo estou vivenciando o momento máximo da minha libertação dos laços que me prendem no mundo de maneira violenta. Crio nas minhas histórias os elementos que me possibilitam cometer a transgressão de que necessito para então continuar a jornada. Assim continuarei e repetirei a frase da genial Clarice Lispector: "Escrever é minha liberdade!"

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010